domingo, 7 de outubro de 2018

O meu respeito

O ideal para todo habitante e ser neste planeta seria haver respeito, princípio básico e primordial para o bom fluxo e movimento harmonioso.
Assim vou na minha jornada diária, crendo sempre na integridade entre todos.
Creio que, se não há respeito e empatia, a convivência entre nós todos ficará comprometida. 
Sim, reparo consideravelmente, como hei de poder respeitar o outro, se não souber o que ele sente? O que ele ou ela deseja e tem vontade? Do que não gosta e o que lhe incomoda? 
Não! Não são questões difíceis ou longas para se colocar e compreender. E sim, muito simples e que deveriam fazer parte do nosso dia a dia.
Bem, temos todos direitos e deveres, princípios e regras básicas. Direitos humanos e direitos dos animais, os quais falo, respeito e defendo! Espera lá... direitos do animal?  
Sim! São inferiores, menores, desprezíveis ou desrespeitáveis? Não, negativo! São seres com direito à vida! Assim como eu! Eles tem dor, tem prazer, sentem sede e fome. Também ficam tristes, gritam, choram. Se alegram, abraçam, tem muito carinho e amor para me transmitir.
Os animais (chamados) domésticos ou de companhia, o cão e o gato, acabam por representar todos os demais. 
Mas... Será que os porcos, os carneiros, as vacas e bois, galinhas não teriam direito a viver? A cuidar dos filhos deles? A ter uma vida digna, de igual respeito?
Eles morrem brutalmente a cada segundo que passa, e tantos outros morrerão nos próximos segundos, minutos, horas e dias. 
A mudança é interna primeiramente, assim então poderei colaborar e contribuir para diminuir tamanho sofrimento. 
É grotesco e horrível o tratamento que os animais recebem, não creio que haja quem fique indiferente. 
Atenção, não estou a condenar ou a querer denegrir a imagem de nenhum de vós, leitores. Creio que fomos e somos durante tanto tempo levados pela indústria pecuária, que acaba por nos incutir esse costume.
Convido-te a refletir contigo mesmo... a dor que o outro sente, eu também posso sentir. Quando ele, ou ela é insultado e desprezado, como me sentiria se em mim fosse? Quando o porco é abatido com uma pistola pneumática, como seria isso em mim? O filhote da orca é retirado de sua mãe... como me sentiria ao ser retirado da minha mãe?
Lembro-me a mim mesmo, em primeiro lugar, os animais não conseguem se fazer ouvir e expressar como nós, humanos, temos em falar e manifestar a revolta e luta. Eles precisam e, felizmente tem pessoas que os defendem, e cada vez somos mais, que lutam e falam pelos direitos deles. 

Que a crueldade humana e animal diminua, que possamos nos respeitar igual e mutuamente.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

À minha semelhança



Hoje falo um pouco, dos animais não-humanos (como alguns chamam)... esses seres tão especiais.
Seria radicalismo da minha parte achar que o direito dos animais vai além de os ter como companhia? De os ter como alimento? Ou será "apenas" uma questão  de consciência, ética e filosofia?
Talvez eu mesmo tenha alguma dificuldade em conseguir expressar por palavras a dimensão desta temática.
Estes seres, ditos animais, encontram-se no nosso planeta (que pretensão... meu planeta!) para me dizer e transmitir muito mais do que imagino, ou poderia imaginar.
Ao contemplar o olhar doce de um cão ou gato doméstico... Assim como os pássaros, coelhos e por aí em diante... Poderei dizer que ele(a) me ama e, também me diz que é bom nos amarmos a todos. Espera lá! Nós temos ainda uma enorme dificuldade em amar e expressar!
Pois é...
Atento à linguagem simples e singela dos amigos de quatro patas me abro à felicidade, conquistando novas aprendizagens e uma sabedoria ímpar.
Reparo hoje que, não é preciso muito, nem de um grande conhecimento para os entender. Para isso basta apenas abrir o coração, deixando a compaixão, empatia, carinho e respeito conduzirem essa ligação e amizade. Sim! Eles são fiéis e muito mais inteligentes do que pensávamos.
Não pretendo direcionar ninguém a linhas filosóficas ou estilos de vida. Tão pouco converter a alguma tendência.
Deixo aqui uma opinião breve sobre a questão dos animais, para mim e para ti, caro(a) leitor(a).

Até à próxima!


Artigo publicado na Tribuna da Madeira, a 11 de Janeiro de 2019.