quinta-feira, 27 de setembro de 2018

À minha semelhança



Hoje falo um pouco, dos animais não-humanos (como alguns chamam)... esses seres tão especiais.
Seria radicalismo da minha parte achar que o direito dos animais vai além de os ter como companhia? De os ter como alimento? Ou será "apenas" uma questão  de consciência, ética e filosofia?
Talvez eu mesmo tenha alguma dificuldade em conseguir expressar por palavras a dimensão desta temática.
Estes seres, ditos animais, encontram-se no nosso planeta (que pretensão... meu planeta!) para me dizer e transmitir muito mais do que imagino, ou poderia imaginar.
Ao contemplar o olhar doce de um cão ou gato doméstico... Assim como os pássaros, coelhos e por aí em diante... Poderei dizer que ele(a) me ama e, também me diz que é bom nos amarmos a todos. Espera lá! Nós temos ainda uma enorme dificuldade em amar e expressar!
Pois é...
Atento à linguagem simples e singela dos amigos de quatro patas me abro à felicidade, conquistando novas aprendizagens e uma sabedoria ímpar.
Reparo hoje que, não é preciso muito, nem de um grande conhecimento para os entender. Para isso basta apenas abrir o coração, deixando a compaixão, empatia, carinho e respeito conduzirem essa ligação e amizade. Sim! Eles são fiéis e muito mais inteligentes do que pensávamos.
Não pretendo direcionar ninguém a linhas filosóficas ou estilos de vida. Tão pouco converter a alguma tendência.
Deixo aqui uma opinião breve sobre a questão dos animais, para mim e para ti, caro(a) leitor(a).

Até à próxima!


Artigo publicado na Tribuna da Madeira, a 11 de Janeiro de 2019.